O início do movimento

Prêmio Impacta Sabin estimula alunos e professores a fazer a diferença.

Uma equipe vai doar alimentos, roupas e mantimentos para as crianças de um orfanato. Outra equipe pretende visitar escolas públicas e servir de tutora aos alunos que precisarem de reforço. Há quem esteja organizando campanhas de doação de livros, ou de sangue, ou de horas de ação voluntária, e há quem queira conscientizar a comunidade sobre os perigos do bullying ou sobre a necessidade de se recolher o cocô do cachorro em praças e vias públicas.

Os projetos vencedores do Prêmio Impacta Sabin, criado para comemorar os 25 anos do Sabin e os 10 anos do AB Sabin, só serão anunciados em setembro, mas, dois meses após o seu lançamento, já é possível dizer que a
iniciativa atingiu o seu resultado de maior valor. Independentemente de como os alunos da Educação Infantil ao Ensino Médio queiram contribuir para o mundo, uma excitação coletiva, uma vontade de empreender tomou as duas escolas. E isso tem impacto imenso.

“Para além do que os alunos venham a produzir, o principal objetivo desse prêmio é a promoção da consciência de que é possível fazer algo – qualquer coisa – a respeito do que nos incomoda no mundo”, diz Cristina Godoi, mantenedora dos colégios Sabin e AB Sabin. Ela cita o projeto de conscientização sobre as fezes caninas, de uma turma da Educação Infantil, como exemplo de que o valor de uma ação não está em sua escala. “Quando a professora perguntou à classe, foi isso o que eles citaram como problema, então ela foi lá e inscreveu o projeto da turma. Se eles experimentam, quando crianças, ações de cidadania minimamente expressivas, quem sabe o que, lá na frente, eles serão capazes de fazer?”

Segundo Cristina, tal exercício de ativismo é muito relevante, numa época em que parte da juventude parece demonstrar certa apatia ou descrença em sua capacidade de mudar o mundo. “Não queremos que nossos alunos cresçam numa bolha, apartados dos dilemas sociais em seu entorno”. A resposta entusiasmada de vários grupos ao convite do Impacta Sabin, porém, ajudou a desfazer o receio da mantenedora – e tem motivado o resto da comunidade. “Tenho ouvido dos nossos professores: ‘é por isso que entrei nessa profissão’”, comemora.

Para os professores, diz Cristina, o Prêmio também está sendo um aprendizado, principalmente na categoria competitiva, dos projetos do Fundamental II e Médio. Como motivadores das equipes, eles não podem tomar decisões e empreender as ações pelos alunos; por outro lado, também não podem podar as ideias dos seus orientandos. “O que recomendamos é: deixa fazer, deixa tentar. Vamos quebrar a noção de que é preciso grande experiência de ativismo ou de terceiro setor para fazer a diferença”. O que importa é a vontade, o movimento – e o movimento foi iniciado. Acompanhe todo esse movimento em nossas redes sociais e no site www.sabin25anos.com.br

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